domingo, 6 de dezembro de 2009

Aquecimento global ameaça animais exóticos da Antártica!!!








O aquecimento global pode fazer com que as populações de pingüins e aves marítimas da Antártica desapareçam. A conclusão alarmante é de um grupo de pesquisadores do Instituto Britânico de Pesquisa da Antártica, com base em Cambridge, na Grã-Bretanha. Eles observaram a população desses animais para conhecer melhor a relação entre o fenômeno e a fauna local. Os resultados foram publicados na revista científica 'Science'. A pesquisa teve início nos ano 60. Os especialistas tinham por objetivo entender a dinâmica da população dos pingüins adelaide (Pygoscelis adeliae) e imperador (Aptenodytes forsteri) e das aves marítimas (Pagodroma nivea). Mas os cientistas observaram alterações nas populações.
- Nós achamos que os pingüins adelaide e imperador e as aves marítimas são os melhores indicadores dos efeitos das mudanças climáticas em potencial, porque eles não são a principal presa de outros animais ou são explorados comercialmente - explicou o principal autor da pesquisa, John Coxall.
De acordo com Coxall, ainda é cedo para chegar a uma conclusão. O pesquisador explica que as três espécies são dependentes do mar congelado e apresentam alterações em resposta às mudanças climáticas.
No entanto, esse reflexo varia de acordo com a espécie e com o ciclo de reprodução. Coxell explica que os pengüins adelaides, por exemplo, parecem viver melhor quando há uma camada espessa de gelo durante o inverno.
Apesar de não ser possível concluir que as mudanças climáticas afetam de maneira negativa a fauna antártica, Coxell afirma que há uma maneira de evitar que o desaparecimento aconteça.
- Basta que os governos realizem ações como por em vigor o Protocolo de Kyoto para minimizar os efeitos das atividades humanas que aceleram o aquecimento regional e global - disse Coxell.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

VIRA-LATA É 10






Vira-latas 'são mais inteligentes que cães com pedigree'

LONDRES - Um estudo realizado na Universidade de Aberdeen e de Napier, na Escócia, sugere que cachorros vira-latas são mais inteligentes do que os cães de raça com pedigree.

A pesquisa aplicou sete testes, inclusive de QI, em 80 cachorros. Os animais foram avaliados pelo desempenho nos testes e recebiam nota de até 30 pontos.

A média entre os os vira-latas foi de 20 pontos, contra 18 dos cães de raça pura.

De acordo com os cientistas, os vira-latas apresentam melhor noção de espaço e resolvem problemas com mais facilidade do que os cachorros com pedigree.

O estudo indica ainda que dos dez cachorros que apresentaram melhor desempenho nos testes, sete eram vira-latas.

"Ser um cachorro de raça pura não melhora a inteligência", diz David Smith, que liderou o estudo. "O risco de ter problemas médicos também diminui para os vira-latas", afirma.

Testes

Em um dos testes, os cientistas escondiam um osso embaixo de uma lata para observar se os cães conseguiam identificar que o objeto ainda existia.

Em outro teste, os cachorros tiveram que encontrar a saída de um labirinto.

O cachorro mais inteligente foi uma mistura das raças Collie e Spaniel, que atingiu nota máxima em todos os testes.

O segundo lugar foi ocupado por quatro cães com raças misturadas: uma mistura de Labrador com Spaniel, outra de terrierr Jack Russell com Cocker Spaniel, um Pastor Alemão com Labrador e uma Lhasa Apso com Poodle.

Smith aponta ainda que, na média, os filhotes que tinham a raça Collie na mistura eram mais inteligentes que outros cachorros vira-latas.

Segundo Smith, os resultados demonstram que a polícia deveria treinar cães vira-latas e não confiar apenas nos pastores alemães de raça pura. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.