quinta-feira, 22 de abril de 2010

22 de abril dia da terra




Existem diversas datas comemorativas dia das mães, dos pais, das crianças, da mulher e com essas datas sempre nos faz a correr para as lojas e compra o mais lindo presente, e hoje faz 40 anos que comemoramos o dia da terra mais isso poucas pessoas sabem que existem essa data.
Muitas pessoas devem pergunta como podemos dar um presente para a terra?
É a resposta é simples: PLANTE APENAS UMA ARVORIZINHA que você vai esta fazendo o bem para ela.
Podemos também 1,2 vezes por semana guarda nossos carros na garagem que todos os dias toneladas de CO2 é liberado para a atmosfera , podemos economizar na água que usamos,podemos economiza reciclar materiais recicláveis como papel, plásticos e etc.
Reciclando o papel você vai evitar o desmatamento de muitas florestas.

E é isso hoje 22 de abril de 2010 vamos pensa um presente para a nossa querida MÃE TERRA

A MÃE TERRA AGRADECE !!!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Homenagem ao Centenário de Chico Xavier


Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.

Que eu não perca o OTIMISMO,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.

Que eu não perca a VONTADE DE VIVER,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...

Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...

Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.

Que eu não perca o EQUILÍBRIO,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

Que eu não perca a VONTADE DE AMAR,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...

Que eu não perca a GARRA,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos...

Que eu não perca a RAZÃO,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu...

Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...

Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.

Que eu não perca a vontade de SER GRANDE,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...

E acima de tudo...

Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....

A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS
E CONCRETIZADA NO AMOR!


Amorosamente,

Francisco Cândido Xavier

domingo, 4 de abril de 2010

Quero voltar a ser feliz!!


Fui criado com princípios morais comuns.

Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.

Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto.

Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades.

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.

Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos. Por tudo que meus netos um dia temerão.

Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.

Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.

Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas.

Policiais em blitz são abuso de autoridade.

Regalias em presídios são matéria votada em reuniões.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão.

Não levar vantagem é ser otário.

Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.

Crianças morrendo de fome!

Que valores são esses?

Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano.

Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas.

TV, DVD, vídeo-games...

O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?

Mais vale um Armani do que um diploma.

Mais vale um telão do que um papo.

Mais vale um baseado do que um sorvete.

Mais valem dois vinténs do que um gosto.

Que lares são esses?

Jovens ausentes, pais ausentes. Droga presente.

E o presente? Uma droga! O que é aquilo?

Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?

Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?

Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?

Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?

Quando foi que me fechei?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz.

Quero de volta a lei e a ordem.

Quero liberdade com segurança!

Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores!

Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.

Quero a honestidade como motivo de orgulho.

Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.

Quero a esperança, a alegria.

Quero a vergonha, a solidariedade.

Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.

Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”, enquanto pessoa.

Abaixo o “TER”, viva o “SER”!

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu.

Adoro o meu mundo simples e comum.

Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base.

Vamos voltar a ser “gente”?

A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...

Discordar do absurdo.

Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Utopia? Não...

...se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas..

...hein?

Quem sabe?... Melhoraremos o mundo.

(Autor desconhecido)